Cícero Sandroni nasceu em São Paulo, em 1935. Em 1954 fez os primeiros estágios em redações de jornais, inicialmente na Tribuna da Imprensa, de Carlos Lacerda e em seguida no Correio da Manhã, sob a direção de Antônio Callado e Luiz Alberto Bahia, onde chegou a chefe da reportagem. Convidado por Odylo Costa, filho, ingressou na redação do Jornal do Brasil, na época da reforma editorial do diário, e ao mesmo tempo atuou na Rádio Jornal do Brasil. Em julho de 1958 transferiu-se para O Globo, destacado para a cobertura da política exterior. Em abril de 1960, integrou a equipe de O Globo que fez a cobertura da inauguração de Brasília. Naquele mesmo ano assumiu a chefia da reportagem política do Diário de Notícias, onde escreveu a coluna “Notas Políticas”. Com a instalação do regime militar, voltou a trabalhar na Tribuna da Imprensa de Hélio Fernandes e em O Cruzeiro. Em 1965 retornou ao Correio da Manhã, onde escreveu a coluna diária “Quatro Cantos”, de oposição ao governo militar. Com a censura imposta à imprensa após o Ato Institucional nº 5 e o arrendamento do jornal, deixou o jornalismo diário e ingressou em Bloch Editores, onde foi redator-chefe das revistas Fatos e Fotos, Manchete e Tendência. Em 1977, retornou ao Jornal do Brasil, onde editou o suplemento literário “Livro” e de 1979 a 1983 escreveu a coluna “Informe JB”. É membro da Academia Brasileira de Letras.