Publicado em http://www.bocc.ubi.pt/
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Tendo como propulsor o pioneirismo de Rian, pseudônimo da artista Nair de Teffe, analisa a importância da caricatura no cenário mundial e brasileiro, desde as suas primeiras manifestações até os dias de hoje. Descreve a vida da artista da sua infância até a sua afirmação como caricaturista, numa época e em uma área reservada exclusivamente aos homens. Analisa a caricatura sob o aspecto formal e inicia uma sistematização para leitura da imagem gráfica cômica.
Esta dissertação discute os desdobramentos do projeto do movimento feminista brasileiro na imprensa feminista do País. Apoiada na literatura especializada em feminismo brasileiro e na pesquisa de campo, afirmo que a imprensa feminista pós-1974 pode ser dividida em duas fases distintas: primeira e segunda geração. A primeira preocupada com as questões de classe e com as diferenças sociais, e a segunda pautada pela questão de gênero. Dois acontecimentos históricos marcam a divisão entre a primeira e segunda geração de periódicos feministas: o II e o III Congresso da Mulher Paulista, realizados em 1980 e 1981, respectivamente.
Este estudo investiga e analisa as publicações periódicas brasileiras criadas no século XIX e realiza um resgate histórico e panorâmico da trajetória da criação jornalística em revistas, do nascimento da imprensa no país até a virada para o século XX. Elaborado como uma grande reportagem, o trabalho acompanha o desenvolvimento histórico das revistas no século em que trilhamos os primeiros passos de vida independente e busca entender o processo de formação do público leitor e o papel que o jornalismo e em particular as revistas desempenhou na discussão dos caminhos que o país queria trilhar. Em sete capítulos, a pesquisa se detém em alguns periódicos que foram marcos no aprimoramento de redatores, impressores, caricaturistas, diagramadores. As primeiras revistas, saídas da Impressão Régia, criada em 1808; a chegada dos impressores contratados fora ou que vinham para o Brasil fazer a América; os primeiros desenhistas e ilustradores; a entrada das mulheres nas redações; a contribuição dos livreiros; o auge das semanais ilustradas no período de estabilidade do Segundo Império e a discussão e os debates promovidos por elas em torno da desgastante Guerra do Paraguai, da libertação dos escravos ou do final do Império e da implantação da República, são os conteúdos desses capítulos que contam a trajetória das revistas brasileiras no século XIX.
Esta tese analisa o processo de decisão sobre o sistema de TV digital a ser adotado no Brasil, levando em conta questões políticas, tecnológicas e econômicas. Em 29 de junho de 2006, o governo brasileiro anunciou que o padrão japonês ISDB-T servirá de base para o Sistema Brasileiro de TV Digital. O objetivo do trabalho é mostrar que a força política dos radiodifusores venceu a força econômica das operadoras de telecomunicações na disputa pela TV digital. A escolha feita pelo governo permite que as emissoras de televisão mantenham seu modelo de negócios baseado em publicidade. A televisão é o meio de comunicação mais disseminado no Brasil. O governo brasileiro anunciou que traria uma fábrica de semicondutores ao País, como parte das negociações, mas não conseguiu. Universidades e centros de pesquisa brasileiros tiveram sucesso em propor inovações para a TV digital. No entanto, deve haver dificuldades para transformá-las em produtos.