Em diferentes artigos, os autores refletem sobre as importantes mudanças ocorridas na imprensa brasileira na década de 1950.
Disponível para download gratuito no link:
http://editora.fgv.br/a-imprensa-em-transicao-o-jornalismo-brasileiro-no...
Em diferentes artigos, os autores refletem sobre as importantes mudanças ocorridas na imprensa brasileira na década de 1950.
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Analisar a contribuição do jornalista Danton Jobim, primeiro professor a ocupar a cadeira de Técnicas de Redação Jornalística no Curso de Jornalismo da Universidade do Brasil constitui o objetivo central desta pesquisa, cuja meta é contribuir para o desenvolvimento de uma pedagogia do jornalismo. A partir de seu curso de Metodologia de Ensino do Jornalismo no CIESPAL, em Quito, Equador, buscou-se compreender suas propostas para o ensino do jornalismo, partindo da análise textual dos volumes preparados para embasar a formação de professores de toda a América do Sul. Resgatou-se também sua trajetória na imprensa brasileira, principalmente no Diário Carioca, onde promoveu a maior reforma no jornalismo do país na década de 1950, treinando estudantes de diferentes áreas para atuar no jornalismo. Suas idéias foram reconstituídas através de entrevistas com companheiros da imprensa e da ABI. A pesquisa evidencia que Jobim foi o responsável pela mediação entre os modelos norte-americano e europeu de ensino do jornalismo. Ele propõe a formação de um jornalista dotado de conhecimentos técnicos e humanísticos adequados ao seu tempo, sendo capaz de se reciclar para exercer, por meio do jornalismo, uma importante função social, informando, analisando e criticando os acontecimentos cotidianos e contribuindo para a formação do homem contemporâneo
Esta dissertação investiga os fatores que dão pouco espaço qualitativo e quantitativo para a América Latina no noticiário da grande imprensa. O estudo é baseado em dois eixos: o ambiente sócio-histórico e o ambiente jornalístico. É da intersecção destes campos que se monta o cenário de solidão da América Latina. A pesquisa demonstra que o continente latino-americano é cindido, por processos históricos, no que defini como 'América Latina Oficial' e na 'América Latina Popular'. A grande imprensa é o aparelho ideológico da 'América Latina Oficial' como a imprensa alternativa é da 'América Latina Popular'. Desmonta-se o mito da imparcialidade e conclui-se que para a América Latina não ser condenada à solidão é preciso desenvolver e estudar os movimentos sociais latino-americanos, incluindo seus processos de comunicação.
Universidade Federal Fluminense
Trabalho enviado para o NP 02 – Jornalismo, do IV Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom.
O texto faz uma revisão crítica da idéia de que os jornalistas se constituem em verdadeiros “senhores de memória” da sociedade, ao realizar no seu trabalho quotidiano uma operação seletiva da memória, lembrando alguns fatos e esquecendo outros tantos, levando em conta configurações do presente. A idéia central é que a ação do jornalista é sobretudo de natureza memorialística, já que a memória é uma operação do presente e conformadora da própria identidade. Mas ao construir uma dada memória da sociedade, na verdade, estariam configurando uma identidade da própria profissão. Num segundo momento discutimos o papel da televisão como duplo “lugar de memória”.