Após ter sido demitido da revista O Cruzeiro, em 1963, Millôr Fernandes resolveu dar continuidade à coluna que escrevia na publicação de Chateaubriand. Assim, batizou também de Pif Paf o primeiro veículo de comunicação da imprensa carioca na resistência à ditadura militar. Fundado dois meses após o golpe, em maio de 64, o Pif Paf trazia em seu primeiro editorial a definição de que “não temos prós nem contras, nem sagrados profanos”.
A professora Marialva Barbosa, da UFF, acaba de lançar pela Editora Mauad X o segundo volume de sua História Cultural da Imprensa. O primeiro, publicado em 2007, trata das transformações sofridas pelo jornalismo brasileiro ao longo do século XX. O segundo volume retrocede e analisa a fase inicial de nossa imprensa no século XIX. Ótimas leituras, para estudantes, pesquisadores, professores, profissionais e curiosos.